22 de outubro de 2016

SOBRE O CAMINHAR NO "QUE FAZER" DA PESQUISA




Capa do livro organizado pelas pesquisadoras e professoras Maria Nobre Damasceno, Celecina de Maria Veras Sales e Nadja Rinele Oliveira de Almeida.

A imagem que ilustra esta postagem é a capa do livro PESQUISA QUALITATIVA: FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIAS, publicado pelo Grupo de Pesquisa Juventude, Cultura e Sociedade, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, da Universidade Federal do Ceará.

O Programa de Pós-Graduação da UFC, através de seus diversos núcleos, é uma referência para grande parte dos professores do Curso de Pedagogia da UVA, que ali fizeram os estudos de pós-graduação e estabeleceram laços como pesquisadores. Neste livro, a Profª. Ivna Holanda é autora de um dos textos e a Profª. Nadja Rinele Oliveira de Almeida, graduada no Curso de Pedagogia e doutoranda, é uma das organizadoras e autora. 

Organizado em quatro partes – EXPERIÊNCIAS E ITINERÁRIOS DE PESQUISA: formação de novos pesquisadores; A ARTE DE FAZER PESQUISA: Inserção no campo, diário de campo, observação, entrevista, grupo de discussão e uso das novas tecnologias; PESQUISA (AUTO)BIOGRÁFICA E A SOCIOPOÉTICA; EXPERIÊNCIAS DE TRABALHOS DE CAMPO –, a obra é fruto da reflexão pessoal e coletiva. Com o enfoque sobre o potencial formativo da pesquisa como atividade social, em relação às pessoas e aos coletivos por elas forjados, inquieta a quem deseja exercitar a sensibilidade, o olhar e as capacidades para a referida ação.

Do Prefácio, escrito pelas organizadoras, algumas indicações sobre o conteúdo e seu potencial.

O primeiro: a caracterização da pesquisa qualitativa como a “abordagem que permite aferir aspectos qualitativos de questões relevantes no campo socioeducacional, como percepção, expressões culturais, atitudes, motivações e saberes gestados nas práticas socieducativas”. Portanto, uma ferramenta valiosa para escapar das visões estreitas sobre a educação, muito disseminadas atualmente através do gerencialismo, do consumo de certificados e de novidades pretensamente inovadoras.

Segundo: a atenção para a relação entre sujeitos na pesquisa social, relação em que o pesquisador é apenas uma parte integrante do processo de investigação e busca de conhecimento; cuidado necessário especialmente para quem desenvolve esta atividade com o compromisso de promover a autonomia e a emancipação. 

Terceiro: o coletivo de pesquisadores como uma construção que “envolve um conjunto de ações reflexões – estudos sistemáticos, formulação de conceitos teóricos e definição de metodologias”.

Para quem interessar conhecer o livro, um exemplar está disponível para consulta no LABFONTES, sala do MEDUC.

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